Nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2024, no Hangar, em Belém, foi realizada a II Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. O evento marcou um momento histórico para o Pará e o Brasil na preparação para a COP-30, que será sediada na capital paraense em 2025, reunindo mais de 130 palestrantes de diversas partes do mundo, incluindo especialistas, lideranças indígenas, quilombolas, acadêmicos, autoridades e ambientalistas, com o objetivo de promover discussões essenciais sobre o futuro da Amazônia e a agenda climática global.

Na abertura do evento, o governador Helder Barbalho destacou o papel transformador da COP-30 para Belém, projetando a cidade como um epicentro mundial das discussões ambientais. “Belém será a capital global do meio ambiente no próximo ano, um marco histórico em infraestrutura, investimentos e sustentabilidade para a cidade e para o Pará. Esse evento coloca nossa região no mapa das discussões mais relevantes sobre a Amazônia e os desafios ambientais, reafirmando nosso compromisso com um futuro sustentável,” afirmou o governador.

Promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em parceria com o governo estadual e com patrocínio da Vale, a conferência destacou-se como um espaço para fortalecer as pautas amazônicas e definir contribuições concretas para a COP-30. Gustavo Pimenta, presidente do IBRAM, ressaltou a importância da participação de diversos setores e comunidades na conferência, enfatizando a necessidade de dar voz aos povos tradicionais e da floresta no cenário global. “Estamos aqui para, a partir de Belém, a capital da floresta, traçar um novo amanhã com base em valores humanos e respeito à natureza,” disse Pimenta.

Com nomes de peso, como John Kerry, ex-secretário de Estado dos EUA, Laurence Tubiana, CEO da European Climate Foundation, e Ellen Johnson Sirleaf, Prêmio Nobel da Paz, a conferência reafirmou o compromisso do Pará com o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, preparando o terreno para que a COP-30 seja um marco transformador para a Amazônia e o planeta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *